tag:blogger.com,1999:blog-83952860074816025962024-02-06T22:38:59.987-08:00PROUT MINASPROUT MINAShttp://www.blogger.com/profile/12832527868593071483noreply@blogger.comBlogger44125tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-33176854096560603242020-08-10T10:28:00.002-07:002020-08-10T10:28:46.353-07:00CICLO SOSIAL <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUDtEChrndo_TzEjWnoxRMD5W1Sb7NfIgsZgW5S7pN56WxOWN2KYp1btHILc6zRH74OHl0n3r947MPjHARc-lV4J5vSdjNoh8Xmeljcl16cIXIexu3jQy_F2Cna532E8ZlnLwRms7aMEq5/s720/social+cyc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="304" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUDtEChrndo_TzEjWnoxRMD5W1Sb7NfIgsZgW5S7pN56WxOWN2KYp1btHILc6zRH74OHl0n3r947MPjHARc-lV4J5vSdjNoh8Xmeljcl16cIXIexu3jQy_F2Cna532E8ZlnLwRms7aMEq5/s640/social+cyc.jpg" width="640" /></a></div><p></p>PROUT MINAShttp://www.blogger.com/profile/12832527868593071483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-25383454042244161472020-08-07T10:20:00.000-07:002020-08-10T10:21:43.818-07:00PROUT - para a felicidade e o bem-estar geral de todos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
PROUT significa Teoria da Utilização Progressiva, acrônimo do inglês, PROgressive Utilization Theory. Foi criada e elaborada primeiramente pelo indiano Prabhat Ranjan Sarkar. A primeira exposição em forma de livro de vários aspectos de PROUT foi feita através do livro A Sociedade Humana, que apareceu separadamente em duas partes (Mánuśer Samája 1, 1959, e Mánuśer Samája 2, 1963). [1]<br />
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P. R. Sarkar discriminou entre dois tipos de teoria (tattva, em sânscrito): (1) saeddhantik tattva e (2) prayogbhaumik tattva. O primeiro tipo é baseado em hipóteses, inferências estreitas, generalização indevida, e falácias, e é desligado da observação prática. A questão de aplicação prática desse tipo de teoria sucede-se à sua criação, e portanto uma tal teoria pode tanto conseguir ser materializada quanto não. O segundo tipo está baseado no teste pragmático cotidiano, e em sólidos fundamentos lógicos e científicos. Ou seja, seus processos e fenômenos estão baseados em condições objetivas, e em fenômenos históricos. Sua aplicabilidade é universal e além de dúvidas, e pode ser feita com relativamente pouco esforço. [2]<br />
<br />
PROUT originou-se do estudo objetivo da história humana - e não apenas das condições objetivas prevalescentes em certas épocas e lugares, posteriormente generalizadas. Está baseada em uma abordagem sintética da sociedade humana, ao mesmo tempo reconhecendo sua diversidade. [2]<br />
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A primeira parte dos 16 princípios de PROUT expressa a lei dinâmica da sociedade humana, ou teoria do ciclo social, referente à evolução sócio-psíquica da humanidade. Essa teoria do ciclo social distingue quatro tipos básicos de mentalidade humana (varnas, em sânscrito), que ao longo da história desenvolveram-se e sucedem-se ciclicamente na forma de psicologias coletivas dominantes. São elas as mentalidades de: “trabalhador braçal” (o termo apropriado em sânscrito é shúdra); “guerreiro” (ksáttrya); “intelectual” (vipra); e “aquisidor” (vaeshya). Em outras palavras, sempre há o domínio de uma dessas mentalidades em cada sociedade ou grupo social, e a mentalidade dominante em certa época influencia a psicologia coletiva da sociedade. [3] O ciclo social apresenta um sentido preferencial ou principal de movimento, mas há a possibilidade de eventuais retrocessos, ou movimentos no sentido contrário, de duração relativamente curta. [4] O economista Ravi Batra fez uma análise da civilização ocidental, além de outras duas, com o enfoque da teoria dos ciclos sociais, na referência [5].<br />
<br />
Quando há movimento no ciclo social, passando-se de uma mentalidade dominante para a seguinte, a sociedade experimenta um período de expansão, ou dinamismo, trazendo novas formas de expressão, novos desenvolvimentos sociais. A causa principal da exploração na sociedade é a estagnação da psicologia coletiva em uma mentalidade dominante, pois implica em retardamento do movimento do ciclo social. [1]<br />
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É comum as pessoas limitarem-se ou especializarem-se em apenas alguma dessas mentalidades básicas, apesar de todas as varnas (ou “cores mentais”) encontrarem-se em forma latente, ou como potencialidade, em cada indivíduo. A internalização e aceleração do movimento do ciclo social em nível individual corresponde à formação de personalidades integradas, denominadas de sadvipras. Pessoas que apresentam-se com esse dinamismo interno, ou que estão desenvolvendo-no, podem ser qualificadas como sadvipras, ou como aspirantes a tal. Vemos como conseqüência disto que PROUT opõe-se por princípio ao sistema de castas. Normalmente, sadvipras originam-se dentre as pessoas insatisfeitas com a exploração existente na sociedade (chamadas vikshubdha shudras). A existência e atuação de sadvipras na sociedade cria pressão adicional para que o ciclo social avance, ajudando a sociedade a sair de um eventual período prolongado de estagnação e exploração social. [1] Sadvipras apresentam mentes essencialmente transdisciplinares, pois reconhecem a unidade fundamental subjacente a todos os objetos e processos, e inspiram-se nela. Essa inspiração torna mais fácil a aceitação e ajuste às diversidades do mundo objetivo. As ações dos sadvipras são inspiradas no ideal de bem-estar de todos os seres, e em um estágio mais avançado, no sentimento de amor universal, ou amor por todos os seres. [1; 8]<br />
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A manutenção do dinamismo no ciclo social é um processo relevante e aplicável também em pequena escala social. Tomemos por exemplo o caso particular dos empreendimentos solidários. Nestes, tipicamente há algum sistema de resolução de problemas e tomadas de decisões por autogestão. Assembléias gerais dos membros são a instância decisória máxima, podendo definir os membros que ocupam cargos de administração, e estipulando as diretrizes administrativas. [6] O rodízio dos membros nesses cargos pode ser desejável por vários motivos, dentre os quais: evitar a acomodação de membros em cargos administrativos e também de membros que não assumem tais cargos; e delegar responsabilidades a outros membros, incentivando o aprendizado e exercício de novas funções. A manutenção do dinamismo interno desses empreendimentos pode ser realizada também de outras formas. Em seu livro Após o Capitalismo, Dada Maheshvarananda explica que: “A experiência tem mostrado a importância de ensinar aos trabalhadores de cooperativas um comportamento ético para que eles possam participar da administração. As cooperativas mais bem-sucedidas são aquelas em que os administradores são também treinadores, capazes de despertar nos trabalhadores uma compreensão do sistema de cooperativas e como ele funciona.” [7, p.121] (Note-se que as cooperativas aqui não se limitam nem são idênticas com o que é estabelecido na legislação brasileira a respeito.)<br />
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É importante destacar que dentro de PROUT, as cooperativas em particular, e as atividades sociais em geral, são organizadas conforme o espírito da cooperação coordenada, ou seja, visando o desenvolvimento equilibrado de todos os seres, reconhecendo-se as suas diferenças e valorizando-se as potencialidades plenas de cada qual. Diferentemente, a cooperação subordinada caracteriza-se pela acentuação ou criação de diferenças entre as pessoas ou entre os seres em geral, podendo levar à inferiorização de uns em relação a outros, supressão, opressão, exploração e mesmo criação de divisões sociais. Tal forma de relacionamento entre os seres é típica, por exemplo, dos empreendimentos do sistema capitalista, por estarem baseados no princípio do prazer egoísta, o qual manifesta-se em tal sistema na forma de busca pelo lucro ou acumulação de riqueza acima de tudo. Ou seja, neste caso em particular: através da exacerbação ou estagnação na mentalidade aquisidora, “capitalista”. Tal princípio pode assumir outras formas conforme a mentalidade ou varna motivada por ele.<br />
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PROUT, por outro lado, está fundamentado no princípio da igualdade social (sama samaj tattva). Tal fundamentação é melhor elaborada dentro da filosofia do Neo-humanismo, criada também por P. R. Sarkar. [8] Um dos 16 princípios de PROUT estabelece que “A diferença, e não a igualdade, é a lei da natureza.” [4] A referida igualdade social refere-se ao reconhecimento do valor existencial, e não meramente utilitário, de todos os seres, sejam animados ou inanimados. Todos os seres possuem uma mesma origem comum, e uma mesma essência, e um mesmo ponto culminante de suas existências. Isto é caracterizado dentro do Neo-humanismo como sendo a fraternidade cósmica, ou seja, todos os seres são irmãos e irmãs nesta mesma jornada cósmica ou evolução deste universo. De forma semelhante, Sarkar declara que a sociedade humana é una e indivisível, exortando assim todas as pessoas a sobrepujarem as tendências divisivas que criam divisões artificiais entre os seres humanos, e reconhecendo que todos os seres humanos possuem essencialmente uma mesma natureza.<br />
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<br />
Como conseqüência da fraternidade cósmica, segue-se o conceito de herança cósmica, que estabelece que nada é propriedade exclusiva de ninguém, e que todos os seres têm direito ao usufruto do universo. Disto decorrem os princípios econômicos de PROUT, que incluem ( I ) a garantia das necessidades básicas a todos os seres humanos, e ( II ) a distribuição do excedente às pessoas meritórias. Essas necessidades básicas não são definidas de uma vez por todas, mas dependem de fatores como a disponibilidade local de recursos e do grau de avanço científico e tecnológico da sociedade, o qual pode implicar em aumento de produtividade, melhor utilização de recursos, e descoberta e aproveitamento de novos recursos. Após a distribuição das necessidades básicas, o excedente pode ser utilizado para “premiar” as pessoas que trabalharam mais para o bem-comum.<br />
<br />
O papel dos sadvipras em todo esse processo é fundamental. Isto significa que as lideranças benevolentes que trabalham determinadamente pelo bem-estar de todos os seres é que têm competência para assumirem responsabilidades sociais. A entrega de cargos de responsabilidade a pessoas que não visam o bem-estar comum corresponde a permitir que a sociedade seja degradada. [8] Naturalmente que tais sadvipras, orientados para o progresso humano, irão esforçar-se para desenvolver a cooperação coordenada entre as pessoas, promovendo a sua consciência social, política e econômica – a exemplo do que ocorre nas cooperativas mais bem-sucedidas, como já citado.<br />
<br />
Um terceiro princípio econômico afirma que ( III ) o aumento do poder de compra das pessoas é indicador da vitalidade da sociedade. Adicionalmente, PROUT estabelece que ( IV ) ninguém deve poder acumular riqueza material sem a aprovação clara do corpo coletivo – ou seja, sem consentimento daquelas pessoas engajadas e organizadas em torno do bem-estar comum da sociedade. Este é o primeiro dos cinco princípios fundamentais de PROUT. Ele implica que deverá haver um limite ou teto máximo para os salários ou pagamentos feitos a cada indivíduo (ou seja, dos bens recebidos por cada pessoa). Por outro lado, a garantia das necessidades básicas implica em um patamar mínimo, a exemplo da definição de um salário mínimo. Essa diferença entre o mínimo e o máximo é essencial para a manutenção do dinamismo da economia.<br />
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PROUT defende a democracia econômica, ou seja, todas as pessoas devem ter acesso aos bens estipulados como mínimos – como já declarado no primeiro princípio econômico proutista. No sistema capitalista isto não ocorre porque não é estabelecido nenhum teto máximo para a acumulação individual, mesmo que um governo reconheça o direito a uma vida digna de seus cidadãos, e assim pretenda garantir um salário mínimo para sua população. E no socialismo de estado, em nome da igualdade social, as diferenças individuais não são reconhecidas, e tampouco o mérito individual de pessoas que porventura assumam maior responsabilidade e realizem mais trabalho pelo bem-estar social. Desta forma, a centralização da economia no estado socialista ou partido comunista pode terminar como outra manifestação do sistema capitalista, ou seja, um capitalismo de estado.<br />
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Para que a democracia econômica possa ser alcançada, um dos requisitos definidos por Sarkar é a descentralização da economia [9; 10], que por sua vez depende do planejamento de área. [9; 11] Para organizar essa descentralização econômica, PROUT prevê a formação de unidades sócio-econômicas (USEs), para o que também há certos critérios a serem observados, incluindo similaridade étnica e legado cultural comum entre as pessoas, bem como uma língua comum. [9; 10] Com base nesses critérios, o Brasil pode ser considerado como uma única USE – um exemplo do que se pode entender por “local” neste contexto. O objetivo de tais unidades é atingir a autosuficiência econômica, tornando-se assim unidades sócio-econômicas autosuficientes (USEAs). Isto demanda que a população local de tais USEAs seja responsável em administrar seus recursos e atividades econômicas, e não um governo central - ainda que a centralização política (mas não econômica) seja desejável, e de fato uma tendência natural para a humanidade, tal como claramente expresso por Sarkar a propósito da sociedade humana. Outro ponto a ser mencionado sobre a descentralização, é que não se deve permitir que pessoas alheias aos interesses locais interfiram na economia local. A exportação de matérias-primas de uma unidade para outra somente poderá ser permitida sob circunstâncias especiais, de forma a não comprometer a auto-suficiência econômica de nenhuma das unidades em questão. O intercâmbio econômico entre as unidades deve ser feito preferivelmente na forma de trocas do que como comércio.<br />
<br />
A valorização dos produtos da economia local, por parte da própria população local, é importante no processo de estabelecimento dessa autosuficiência econômica, e pode implicar até mesmo em se preferir a aquisição de produtos de qualidade inferior e a um preço maior do que aqueles produzidos de forma alheia aos interesses da população local, ou mesmo importados de outros locais. Naturalmente isto demanda a elevação da consciência sócio-econômica da população.<br />
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PROUT faz uma estruturação da economia estruturada em três níveis principais: (1) a iniciativa privada, que deve ficar restrita a pequenos negócios; (2) as cooperativas, que deverão ocupar-se da maior parte da atividade econômica; e (3) as empresas estratégias de grande escala. A organização da economia segundo os moldes de PROUT implicará na formação de redes de cooperativas, abrangendo os diversos setores: agrícola, agroindustrial (processamento de matérias-primas agrícolas), agrico-industrial (equipamentos e insumos para agricultura), industrial não-agrícola, comércio e trocas, e atividade intelectual ou de escritório. [7, pp.138-141; 9] Em particular, isto inclui também cooperativas de consumidores.<br />
<br />
PROUT dá lugar destacado ao desenvolvimento equilibrado em todas as esferas da existência, seja individual ou coletiva, humana ou ambiental, e da mesma forma, prevê o equilíbrio entre essas diferentes esferas. [4] No caso da economia equilibrada de PROUT, ou seja, para que a economia seja saudável, é importante observar um equilíbrio quanto à proporção de pessoas dedicadas a cada um dos setores da economia, acima mencionados. Neste sentido, Sarkar inclusive apresenta certas faixas ótimas de valores percentuais, como referência. Além disso, recomenda que o beneficiamento de matérias-primas e o consumo de bens seja feito tão próximo quanto possível do ponto de obtenção dessas matérias-primas. [9] Isto permite evitar os problemas decorrentes da economia desequilibrada, por exemplo na forma de áreas rurais distantes de áreas urbanas e industrializadas, com a conseqüente migração de pessoas das regiões economicamente mais pobres para as mais ricas, ou na forma do colonialismo, com países fornecedores de matéria-prima e consumidores de bens industrializados, de um lado, e países industrializados de outro lado, ou na forma da economia globalizada, com corporações transnacionais operando em diversos países, conforme suas conveniências de redução de custos e aumento de lucros.<br />
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[CONTINUAÇÃO: "Cooperativa na UFSC, Projeto Ágora e PROUT" ]<br />
Mahesh, novembro de 2008.<br />
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<span style="font-weight: bold;">BIBLIOGRAFIA:</span><br />
<br />
[1] Prabhat Ranjan Sarkar. Human Society. Kolkata: Ananda Marga Publications, 1999. 2a ed.<br />
<br />
[2] Acharya Nirmalananda Avadhuta. Fundamentals of PROUT (As Propounded in Ananda Sutram) - Vol. 1. Varanasi: Abhijat Press, 1972.<br />
<br />
[3] Prabhat Ranjan Sarkar. “The Place of Sadvipras in the Samája Cakra”. In: Idea and Ideology. Kolkata: Ananda Marga Publications, 1993 (1959). 7a ed.<br />
<br />
[4] Shrii Shrii Ánandamúrti. Ánanda Sutram. Kolkata: Ananda Marga Publications, 2001 (1962). 2a ed.<br />
<br />
[5] Ravi Batra. The Downfall of Capitalism and Communism - Can Capitalism Be Saved? Dallas: Venus Books, 1990 (1978). 2a ed.<br />
<br />
[6] Singer, Paul. “Autogestão e heterogestão”. In: Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2002. pp.16-23.<br />
<br />
[7] Dada Maheshvarananda. Após o Capitalismo - A Visão de PROUT para um Novo Mundo. Belo Horizonte: Proutista Universal, 2003.<br />
<br />
[8] Prabhat Ranjan Sarkar. Neo-humanismo: Ecologia, Espiritualidade e Expansão Mental. São Paulo: Publicações Ananda Marga, 2001.<br />
<br />
[9] Prabhat Ranjan Sarkar. Democracia Econômica – Teoria da Utilização Progressiva. São Paulo: Ananda Marga Publicações, 1996.<br />
<br />
[10] Leonardo Thury. Descentralização Econômica – A Base da Democracia Econômica. Rio de Janeiro: 2001 (arquivo eletrônico).<br />
<br />
[11] Leonardo Thury. Planejamento de Área – A Base da Descentralização Econômica. Rio de Janeiro: 2001 (arquivo eletrônico).</div>
</div>
PROUT MINAShttp://www.blogger.com/profile/12832527868593071483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-27590822513528747622018-10-30T01:00:00.000-07:002018-10-31T18:50:51.511-07:00UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: "verdana";"><strong>Com PROUT um mundo novo e melhor é inevitável.</strong> </span><br />
<span style="font-family: "verdana";"><br /><em><strong>PROUT – Teoria de Utilização Progressiva</strong></em>É um novo sistema sócio-econômico, desenvolvido pelo filósofo indiano P. R. Sarkar na década 60, cujas propostas, baseadas no cooperativismo, equilíbrio ecológico e em valores espirituais universais, buscam harmonia entre crescimento econômico, sustentabilidade ambiental, desenvolvimento social e espiritual.<br />As idéias de PROUT sistematizam aspectos de todos os âmbitos da sociedade, desde a política, passando pela economia e cultura, sempre visando uma efetiva transformação social.<br /><br /><strong>Alguns princípios de PROUT:</strong><br />- fortalecimento das culturas locais<br /><br />- vitalidade comunitária e política regional<br /><br />- descentralização econômica<br /><br />- educação, saúde e bem-estar em todas as dimensões<br /><br />- distribuição racional e máxima utilização das potencialidades terrenas, supraterrenas e espirituais deste universo, de cada indivíduo e do corpo coletivo da sociedade.<br /><br />- O método de utilização de PROUT varia de acordo com o tempo, lugar e pessoas envolvidas , sendo de natureza progressiva.<br /><br /><strong>TELEFONES</strong><br />Belém-PA (91) 3277-0388<br />Belo Horizonte-MG (31) 3421-4711<br />Brasília-DF (61)8539-4002<br />Cascavel-PR (45) 3225-9552<br />Curitiba – PR (41) 3018-2016<br />Florianópolis-SC - (48) 3234-5953<br />Juiz de Fora - MG- (32) 8806-1023<br />Rio de Janeiro-RJ (21) 2255-5549<br />São Paulo – SP - (11)2204-7954<br />Porto Alegre-RS - (51) 3012-2301<br /><br />proutminas@gmail.com<br />prout.brasil@gmail.com<br />www.proutbrasil.blogspot.com</span><br />
<span style="font-family: "verdana";">www.prout.org.br<br /><strong>MOVER JUNTOS</strong><br /><br /><strong>MOVIMENTO DE SAMAJ PARA UM MUNDO MELHOR </strong></span></div>
Igorhttp://www.blogger.com/profile/10498003675095195219noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-89397992354213494072018-10-27T18:55:00.000-07:002018-10-31T19:04:26.875-07:00RODA DE CURA E ANIMAL DE PODER COM XAMÂ<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzrgJ-PCawvuhtqTC-5OR3Blyj4-yWmAuY-dDfJLNJGeyQH_ONcuDfzaMoTQHl76uZ1ueaGCKl4DEnhwghEVGAJoPOHqE9pN9IRQ6Gyyd2Npn7pKCwhUVcQ9KECaY9Dqjrfe_UvqTdkAI6/s1600/apos+o+capitalismo+1-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzrgJ-PCawvuhtqTC-5OR3Blyj4-yWmAuY-dDfJLNJGeyQH_ONcuDfzaMoTQHl76uZ1ueaGCKl4DEnhwghEVGAJoPOHqE9pN9IRQ6Gyyd2Npn7pKCwhUVcQ9KECaY9Dqjrfe_UvqTdkAI6/s320/apos+o+capitalismo+1-1.jpg" width="218" /></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtchV5J5madbrifSesF_AqSIz-5YIBnatq5JGoVjel-OjSinPXzj_khqOQE0OdPIjcEp5NZLcwcVAXIiRSMbO5GdsJ0pRELLDh8gBRRJPig7v_pmv9PX15n-6UwMZSfDDscBGoSmphb09U/s1600/digitalizar0020.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtchV5J5madbrifSesF_AqSIz-5YIBnatq5JGoVjel-OjSinPXzj_khqOQE0OdPIjcEp5NZLcwcVAXIiRSMbO5GdsJ0pRELLDh8gBRRJPig7v_pmv9PX15n-6UwMZSfDDscBGoSmphb09U/s200/digitalizar0020.jpg" width="133" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaky0H0qrSsGnE_dM_dScrqdxtB_3414Mmlg06gKhe-yYEnomTTi9c1iHqBCfkYeqKezxTbpcfw3jxUpCstIvDt6Yumk85TEpO38Qn4rUjFSQzTIHS22vIgtsqR_5qYXb9UzMgyul5nqDw/s1600/digitalizar0007.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaky0H0qrSsGnE_dM_dScrqdxtB_3414Mmlg06gKhe-yYEnomTTi9c1iHqBCfkYeqKezxTbpcfw3jxUpCstIvDt6Yumk85TEpO38Qn4rUjFSQzTIHS22vIgtsqR_5qYXb9UzMgyul5nqDw/s200/digitalizar0007.jpg" width="121" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4W0DHX5NFoqgyEvFRHaEEKv7HpnvdGSQy5aUk9nk8RYH0vboiycyozhS-4TXXpjWi9J-A4G_F76DzIUBjFjBOFIHBCKcAY4FHLAICAL2J9hjupIn7FIpdT1rvRkASl2nV-tEgjuRzK-RI/s1600/digitalizar0012.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4W0DHX5NFoqgyEvFRHaEEKv7HpnvdGSQy5aUk9nk8RYH0vboiycyozhS-4TXXpjWi9J-A4G_F76DzIUBjFjBOFIHBCKcAY4FHLAICAL2J9hjupIn7FIpdT1rvRkASl2nV-tEgjuRzK-RI/s200/digitalizar0012.jpg" width="133" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHvORou6_5riYjIFgLMmvEs4WZC_YKnVCqZefRse2M8wI2cGdqUfK_44CV9bgPGF6bI0Y-ds-n4s1Fy4EZyYg-VZ54y9ZYc34vhyphenhyphenkM7BxRaFxDnqITeBtxZ2u06t8lTKVMM1NeLRbLx1F1/s1600/digitalizar0015.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHvORou6_5riYjIFgLMmvEs4WZC_YKnVCqZefRse2M8wI2cGdqUfK_44CV9bgPGF6bI0Y-ds-n4s1Fy4EZyYg-VZ54y9ZYc34vhyphenhyphenkM7BxRaFxDnqITeBtxZ2u06t8lTKVMM1NeLRbLx1F1/s200/digitalizar0015.jpg" width="134" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXNf3TI8MBxyTqw-r5qp9M4HvDl9X5c1ymnE33Yz-JvluDlVWIZ2Jm5HA9Qq5En4Y_NRUVdhqqJSmmBHpCBEkHSQeoxPjv8OSBIgO1vWi1sbd7Jeid4_Cafew7muoac24faTkgNdJRkEPT/s1600/digitalizar0019.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXNf3TI8MBxyTqw-r5qp9M4HvDl9X5c1ymnE33Yz-JvluDlVWIZ2Jm5HA9Qq5En4Y_NRUVdhqqJSmmBHpCBEkHSQeoxPjv8OSBIgO1vWi1sbd7Jeid4_Cafew7muoac24faTkgNdJRkEPT/s200/digitalizar0019.jpg" width="143" /></a><br />
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<strong><span style="color: #ff3300;">APÓS O CAPITALISMO<br /> A Visão do PROUT para um Novo Mundo</span></strong><br />
<em>Dada Maheshvarananda </em> <br />
<div align="justify">
Quando a corrida desvairada pelo lucro terminar, o que faremos depois?</div>
<div align="justify">
Os excessos da voraz economia global estão causando sofrimento humano terrível e ameaçando um desastre ecológico. Uma alternativa prática é desesperadamente necessária. PROUT, a Teoria da Utilização Progressiva, oferece um modelo socioeconômico baseado nas cooperativas, na ética e nos valores espirituais universais. </div>
<ul>
<li>Como PROUT oferece uma solução abrangente para eliminar a pobreza, melhorar a qualidade de vida e tornar cada região auto-suficiente economicamente;</li>
<li>Por que, diferentemente do capitalismo e do consumismo, PROUT está em harmonia com a psicologia humana;</li>
<li>Como PROUT pode restaurar o eqeulíbrio ecológico e preencher os anseios da alma humana;</li>
<li>Como PROUT pode oferecer ao movimento anticapitalista global uma estratégia prática para mudar a sociedade. </li>
</ul>
<div align="justify">
Contribuições de: Leonardo Boff, Johan Galtung, Sohail Inayatullah, Ravi Batra, Mark Friedman e Prakash Laufer.</div>
<div align="justify">
Temos também varios outros livros interessantes .</div>
<div align="justify">
Mande um e-mail para proutminas@gmail.com ou contato@anandamargabh.org e solicite seu pedido.</div>
<em></em>Igorhttp://www.blogger.com/profile/10498003675095195219noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-27281380917114049412018-04-30T14:03:00.000-07:002018-05-10T22:52:14.143-07:00Shrii Shrii Anandamurti @ Prabhat Rainjan Sarkar <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJA-wqPmw9GWy964bESCYym0eQcoRT2rNRcQexx6gW2PUayg6a8SfSC9i5SRS2-23xSj1CMmTli9R0362sOlvBz29p_a_bo7pP3wBAilx1wIprquRVl6gGl7zwNIxrIqQe-FTh9Bk3ZSgN/s1600-h/baba.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5302777106116308098" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJA-wqPmw9GWy964bESCYym0eQcoRT2rNRcQexx6gW2PUayg6a8SfSC9i5SRS2-23xSj1CMmTli9R0362sOlvBz29p_a_bo7pP3wBAilx1wIprquRVl6gGl7zwNIxrIqQe-FTh9Bk3ZSgN/s400/baba.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 300px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a>Fundador da Organização mundial Socio-Espiritual Ananda Marga em 1955 ,<br />
Estabeleceu uma nova ordem mundial para futuro da planeta com PROUT (PROgressive Utilization<br />
Theory ) uma nova solução para todos os problemas socio-economico-politico-ecologico global e Nova filosofia baseada amor para todos , NEO HUMANISMO para preencher o amor verdadeira que as religiões deixam falta na sociedade hoje.<br />
Shri Shri Ananda Murtiji conhecido como BABA para os devotos também contribuiu para progresso ciência com novas :<br />
1. Tecnologias da Energias ( Energia de fricçao com maqiuna do movimento perpetual , etc..)<br />
2. Sistema Agricultura ,<br />
3. Biopsicologia ,<br />
4. Física quantica , revelação sobre particulá origem do atomo - Microvita ( milhões de microvita formando um electron, bilhões formando um atomo- www.microvita.org) ,<br />
5.. Medicina Microvita que cura todos os doenças base virus .<br />
6. Tratamento Yogue ..etc..<br />
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<br />Igorhttp://www.blogger.com/profile/10498003675095195219noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-38320573696024469212018-04-23T19:29:00.000-07:002018-05-10T22:43:51.508-07:00PROUT - para a felicidade e o bem-estar geral de todos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
PROUT significa Teoria da Utilização Progressiva, acrônimo do inglês, PROgressive Utilization Theory. Foi criada e elaborada primeiramente pelo indiano Prabhat Ranjan Sarkar. A primeira exposição em forma de livro de vários aspectos de PROUT foi feita através do livro A Sociedade Humana, que apareceu separadamente em duas partes (Mánuśer Samája 1, 1959, e Mánuśer Samája 2, 1963). [1]<br />
<br />
P. R. Sarkar discriminou entre dois tipos de teoria (tattva, em sânscrito): (1) saeddhantik tattva e (2) prayogbhaumik tattva. O primeiro tipo é baseado em hipóteses, inferências estreitas, generalização indevida, e falácias, e é desligado da observação prática. A questão de aplicação prática desse tipo de teoria sucede-se à sua criação, e portanto uma tal teoria pode tanto conseguir ser materializada quanto não. O segundo tipo está baseado no teste pragmático cotidiano, e em sólidos fundamentos lógicos e científicos. Ou seja, seus processos e fenômenos estão baseados em condições objetivas, e em fenômenos históricos. Sua aplicabilidade é universal e além de dúvidas, e pode ser feita com relativamente pouco esforço. [2]<br />
<br />
PROUT originou-se do estudo objetivo da história humana - e não apenas das condições objetivas prevalescentes em certas épocas e lugares, posteriormente generalizadas. Está baseada em uma abordagem sintética da sociedade humana, ao mesmo tempo reconhecendo sua diversidade. [2]<br />
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A primeira parte dos 16 princípios de PROUT expressa a lei dinâmica da sociedade humana, ou teoria do ciclo social, referente à evolução sócio-psíquica da humanidade. Essa teoria do ciclo social distingue quatro tipos básicos de mentalidade humana (varnas, em sânscrito), que ao longo da história desenvolveram-se e sucedem-se ciclicamente na forma de psicologias coletivas dominantes. São elas as mentalidades de: “trabalhador braçal” (o termo apropriado em sânscrito é shúdra); “guerreiro” (ksáttrya); “intelectual” (vipra); e “aquisidor” (vaeshya). Em outras palavras, sempre há o domínio de uma dessas mentalidades em cada sociedade ou grupo social, e a mentalidade dominante em certa época influencia a psicologia coletiva da sociedade. [3] O ciclo social apresenta um sentido preferencial ou principal de movimento, mas há a possibilidade de eventuais retrocessos, ou movimentos no sentido contrário, de duração relativamente curta. [4] O economista Ravi Batra fez uma análise da civilização ocidental, além de outras duas, com o enfoque da teoria dos ciclos sociais, na referência [5].<br />
<br />
Quando há movimento no ciclo social, passando-se de uma mentalidade dominante para a seguinte, a sociedade experimenta um período de expansão, ou dinamismo, trazendo novas formas de expressão, novos desenvolvimentos sociais. A causa principal da exploração na sociedade é a estagnação da psicologia coletiva em uma mentalidade dominante, pois implica em retardamento do movimento do ciclo social. [1]<br />
<br />
É comum as pessoas limitarem-se ou especializarem-se em apenas alguma dessas mentalidades básicas, apesar de todas as varnas (ou “cores mentais”) encontrarem-se em forma latente, ou como potencialidade, em cada indivíduo. A internalização e aceleração do movimento do ciclo social em nível individual corresponde à formação de personalidades integradas, denominadas de sadvipras. Pessoas que apresentam-se com esse dinamismo interno, ou que estão desenvolvendo-no, podem ser qualificadas como sadvipras, ou como aspirantes a tal. Vemos como conseqüência disto que PROUT opõe-se por princípio ao sistema de castas. Normalmente, sadvipras originam-se dentre as pessoas insatisfeitas com a exploração existente na sociedade (chamadas vikshubdha shudras). A existência e atuação de sadvipras na sociedade cria pressão adicional para que o ciclo social avance, ajudando a sociedade a sair de um eventual período prolongado de estagnação e exploração social. [1] Sadvipras apresentam mentes essencialmente transdisciplinares, pois reconhecem a unidade fundamental subjacente a todos os objetos e processos, e inspiram-se nela. Essa inspiração torna mais fácil a aceitação e ajuste às diversidades do mundo objetivo. As ações dos sadvipras são inspiradas no ideal de bem-estar de todos os seres, e em um estágio mais avançado, no sentimento de amor universal, ou amor por todos os seres. [1; 8]<br />
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A manutenção do dinamismo no ciclo social é um processo relevante e aplicável também em pequena escala social. Tomemos por exemplo o caso particular dos empreendimentos solidários. Nestes, tipicamente há algum sistema de resolução de problemas e tomadas de decisões por autogestão. Assembléias gerais dos membros são a instância decisória máxima, podendo definir os membros que ocupam cargos de administração, e estipulando as diretrizes administrativas. [6] O rodízio dos membros nesses cargos pode ser desejável por vários motivos, dentre os quais: evitar a acomodação de membros em cargos administrativos e também de membros que não assumem tais cargos; e delegar responsabilidades a outros membros, incentivando o aprendizado e exercício de novas funções. A manutenção do dinamismo interno desses empreendimentos pode ser realizada também de outras formas. Em seu livro Após o Capitalismo, Dada Maheshvarananda explica que: “A experiência tem mostrado a importância de ensinar aos trabalhadores de cooperativas um comportamento ético para que eles possam participar da administração. As cooperativas mais bem-sucedidas são aquelas em que os administradores são também treinadores, capazes de despertar nos trabalhadores uma compreensão do sistema de cooperativas e como ele funciona.” [7, p.121] (Note-se que as cooperativas aqui não se limitam nem são idênticas com o que é estabelecido na legislação brasileira a respeito.)<br />
<br />
É importante destacar que dentro de PROUT, as cooperativas em particular, e as atividades sociais em geral, são organizadas conforme o espírito da cooperação coordenada, ou seja, visando o desenvolvimento equilibrado de todos os seres, reconhecendo-se as suas diferenças e valorizando-se as potencialidades plenas de cada qual. Diferentemente, a cooperação subordinada caracteriza-se pela acentuação ou criação de diferenças entre as pessoas ou entre os seres em geral, podendo levar à inferiorização de uns em relação a outros, supressão, opressão, exploração e mesmo criação de divisões sociais. Tal forma de relacionamento entre os seres é típica, por exemplo, dos empreendimentos do sistema capitalista, por estarem baseados no princípio do prazer egoísta, o qual manifesta-se em tal sistema na forma de busca pelo lucro ou acumulação de riqueza acima de tudo. Ou seja, neste caso em particular: através da exacerbação ou estagnação na mentalidade aquisidora, “capitalista”. Tal princípio pode assumir outras formas conforme a mentalidade ou varna motivada por ele.<br />
<br />
PROUT, por outro lado, está fundamentado no princípio da igualdade social (sama samaj tattva). Tal fundamentação é melhor elaborada dentro da filosofia do Neo-humanismo, criada também por P. R. Sarkar. [8] Um dos 16 princípios de PROUT estabelece que “A diferença, e não a igualdade, é a lei da natureza.” [4] A referida igualdade social refere-se ao reconhecimento do valor existencial, e não meramente utilitário, de todos os seres, sejam animados ou inanimados. Todos os seres possuem uma mesma origem comum, e uma mesma essência, e um mesmo ponto culminante de suas existências. Isto é caracterizado dentro do Neo-humanismo como sendo a fraternidade cósmica, ou seja, todos os seres são irmãos e irmãs nesta mesma jornada cósmica ou evolução deste universo. De forma semelhante, Sarkar declara que a sociedade humana é una e indivisível, exortando assim todas as pessoas a sobrepujarem as tendências divisivas que criam divisões artificiais entre os seres humanos, e reconhecendo que todos os seres humanos possuem essencialmente uma mesma natureza.<br />
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<br />
Como conseqüência da fraternidade cósmica, segue-se o conceito de herança cósmica, que estabelece que nada é propriedade exclusiva de ninguém, e que todos os seres têm direito ao usufruto do universo. Disto decorrem os princípios econômicos de PROUT, que incluem ( I ) a garantia das necessidades básicas a todos os seres humanos, e ( II ) a distribuição do excedente às pessoas meritórias. Essas necessidades básicas não são definidas de uma vez por todas, mas dependem de fatores como a disponibilidade local de recursos e do grau de avanço científico e tecnológico da sociedade, o qual pode implicar em aumento de produtividade, melhor utilização de recursos, e descoberta e aproveitamento de novos recursos. Após a distribuição das necessidades básicas, o excedente pode ser utilizado para “premiar” as pessoas que trabalharam mais para o bem-comum.<br />
<br />
O papel dos sadvipras em todo esse processo é fundamental. Isto significa que as lideranças benevolentes que trabalham determinadamente pelo bem-estar de todos os seres é que têm competência para assumirem responsabilidades sociais. A entrega de cargos de responsabilidade a pessoas que não visam o bem-estar comum corresponde a permitir que a sociedade seja degradada. [8] Naturalmente que tais sadvipras, orientados para o progresso humano, irão esforçar-se para desenvolver a cooperação coordenada entre as pessoas, promovendo a sua consciência social, política e econômica – a exemplo do que ocorre nas cooperativas mais bem-sucedidas, como já citado.<br />
<br />
Um terceiro princípio econômico afirma que ( III ) o aumento do poder de compra das pessoas é indicador da vitalidade da sociedade. Adicionalmente, PROUT estabelece que ( IV ) ninguém deve poder acumular riqueza material sem a aprovação clara do corpo coletivo – ou seja, sem consentimento daquelas pessoas engajadas e organizadas em torno do bem-estar comum da sociedade. Este é o primeiro dos cinco princípios fundamentais de PROUT. Ele implica que deverá haver um limite ou teto máximo para os salários ou pagamentos feitos a cada indivíduo (ou seja, dos bens recebidos por cada pessoa). Por outro lado, a garantia das necessidades básicas implica em um patamar mínimo, a exemplo da definição de um salário mínimo. Essa diferença entre o mínimo e o máximo é essencial para a manutenção do dinamismo da economia.<br />
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<br />
PROUT defende a democracia econômica, ou seja, todas as pessoas devem ter acesso aos bens estipulados como mínimos – como já declarado no primeiro princípio econômico proutista. No sistema capitalista isto não ocorre porque não é estabelecido nenhum teto máximo para a acumulação individual, mesmo que um governo reconheça o direito a uma vida digna de seus cidadãos, e assim pretenda garantir um salário mínimo para sua população. E no socialismo de estado, em nome da igualdade social, as diferenças individuais não são reconhecidas, e tampouco o mérito individual de pessoas que porventura assumam maior responsabilidade e realizem mais trabalho pelo bem-estar social. Desta forma, a centralização da economia no estado socialista ou partido comunista pode terminar como outra manifestação do sistema capitalista, ou seja, um capitalismo de estado.<br />
<br />
Para que a democracia econômica possa ser alcançada, um dos requisitos definidos por Sarkar é a descentralização da economia [9; 10], que por sua vez depende do planejamento de área. [9; 11] Para organizar essa descentralização econômica, PROUT prevê a formação de unidades sócio-econômicas (USEs), para o que também há certos critérios a serem observados, incluindo similaridade étnica e legado cultural comum entre as pessoas, bem como uma língua comum. [9; 10] Com base nesses critérios, o Brasil pode ser considerado como uma única USE – um exemplo do que se pode entender por “local” neste contexto. O objetivo de tais unidades é atingir a autosuficiência econômica, tornando-se assim unidades sócio-econômicas autosuficientes (USEAs). Isto demanda que a população local de tais USEAs seja responsável em administrar seus recursos e atividades econômicas, e não um governo central - ainda que a centralização política (mas não econômica) seja desejável, e de fato uma tendência natural para a humanidade, tal como claramente expresso por Sarkar a propósito da sociedade humana. Outro ponto a ser mencionado sobre a descentralização, é que não se deve permitir que pessoas alheias aos interesses locais interfiram na economia local. A exportação de matérias-primas de uma unidade para outra somente poderá ser permitida sob circunstâncias especiais, de forma a não comprometer a auto-suficiência econômica de nenhuma das unidades em questão. O intercâmbio econômico entre as unidades deve ser feito preferivelmente na forma de trocas do que como comércio.<br />
<br />
A valorização dos produtos da economia local, por parte da própria população local, é importante no processo de estabelecimento dessa autosuficiência econômica, e pode implicar até mesmo em se preferir a aquisição de produtos de qualidade inferior e a um preço maior do que aqueles produzidos de forma alheia aos interesses da população local, ou mesmo importados de outros locais. Naturalmente isto demanda a elevação da consciência sócio-econômica da população.<br />
<br />
<br />
PROUT faz uma estruturação da economia estruturada em três níveis principais: (1) a iniciativa privada, que deve ficar restrita a pequenos negócios; (2) as cooperativas, que deverão ocupar-se da maior parte da atividade econômica; e (3) as empresas estratégias de grande escala. A organização da economia segundo os moldes de PROUT implicará na formação de redes de cooperativas, abrangendo os diversos setores: agrícola, agroindustrial (processamento de matérias-primas agrícolas), agrico-industrial (equipamentos e insumos para agricultura), industrial não-agrícola, comércio e trocas, e atividade intelectual ou de escritório. [7, pp.138-141; 9] Em particular, isto inclui também cooperativas de consumidores.<br />
<br />
PROUT dá lugar destacado ao desenvolvimento equilibrado em todas as esferas da existência, seja individual ou coletiva, humana ou ambiental, e da mesma forma, prevê o equilíbrio entre essas diferentes esferas. [4] No caso da economia equilibrada de PROUT, ou seja, para que a economia seja saudável, é importante observar um equilíbrio quanto à proporção de pessoas dedicadas a cada um dos setores da economia, acima mencionados. Neste sentido, Sarkar inclusive apresenta certas faixas ótimas de valores percentuais, como referência. Além disso, recomenda que o beneficiamento de matérias-primas e o consumo de bens seja feito tão próximo quanto possível do ponto de obtenção dessas matérias-primas. [9] Isto permite evitar os problemas decorrentes da economia desequilibrada, por exemplo na forma de áreas rurais distantes de áreas urbanas e industrializadas, com a conseqüente migração de pessoas das regiões economicamente mais pobres para as mais ricas, ou na forma do colonialismo, com países fornecedores de matéria-prima e consumidores de bens industrializados, de um lado, e países industrializados de outro lado, ou na forma da economia globalizada, com corporações transnacionais operando em diversos países, conforme suas conveniências de redução de custos e aumento de lucros.<br />
<br />
<br />
[CONTINUAÇÃO: "Cooperativa na UFSC, Projeto Ágora e PROUT" ]<br />
Mahesh, novembro de 2008.<br />
<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">BIBLIOGRAFIA:</span><br />
<br />
[1] Prabhat Ranjan Sarkar. Human Society. Kolkata: Ananda Marga Publications, 1999. 2a ed.<br />
<br />
[2] Acharya Nirmalananda Avadhuta. Fundamentals of PROUT (As Propounded in Ananda Sutram) - Vol. 1. Varanasi: Abhijat Press, 1972.<br />
<br />
[3] Prabhat Ranjan Sarkar. “The Place of Sadvipras in the Samája Cakra”. In: Idea and Ideology. Kolkata: Ananda Marga Publications, 1993 (1959). 7a ed.<br />
<br />
[4] Shrii Shrii Ánandamúrti. Ánanda Sutram. Kolkata: Ananda Marga Publications, 2001 (1962). 2a ed.<br />
<br />
[5] Ravi Batra. The Downfall of Capitalism and Communism - Can Capitalism Be Saved? Dallas: Venus Books, 1990 (1978). 2a ed.<br />
<br />
[6] Singer, Paul. “Autogestão e heterogestão”. In: Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2002. pp.16-23.<br />
<br />
[7] Dada Maheshvarananda. Após o Capitalismo - A Visão de PROUT para um Novo Mundo. Belo Horizonte: Proutista Universal, 2003.<br />
<br />
[8] Prabhat Ranjan Sarkar. Neo-humanismo: Ecologia, Espiritualidade e Expansão Mental. São Paulo: Publicações Ananda Marga, 2001.<br />
<br />
[9] Prabhat Ranjan Sarkar. Democracia Econômica – Teoria da Utilização Progressiva. São Paulo: Ananda Marga Publicações, 1996.<br />
<br />
[10] Leonardo Thury. Descentralização Econômica – A Base da Democracia Econômica. Rio de Janeiro: 2001 (arquivo eletrônico).<br />
<br />
[11] Leonardo Thury. Planejamento de Área – A Base da Descentralização Econômica. Rio de Janeiro: 2001 (arquivo eletrônico).</div>
</div>
madhuhttp://www.blogger.com/profile/12334954875573341103noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-13482721399121795362018-04-20T21:04:00.000-07:002018-05-10T22:36:49.380-07:00Curso Formação de Professores de Yoga ( Tantra, Yoga integral e Biopsicologia )<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />PROUT MINAShttp://www.blogger.com/profile/12832527868593071483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-48383487688277917902018-04-17T17:46:00.000-07:002018-05-10T22:44:31.173-07:00It's the System<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/obTVYJxFNbE" width="480"></iframe>PROUT MINAShttp://www.blogger.com/profile/12832527868593071483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-82438795363676989312018-04-11T16:35:00.000-07:002018-05-10T22:45:23.427-07:00PROUT - TEORIA DA UTILIZAÇÃO PROGRESSIVA 1<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/pklOB18zO-s" width="459"></iframe>PROUT MINAShttp://www.blogger.com/profile/12832527868593071483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-51080375716814967972018-03-28T03:31:00.000-07:002018-05-10T22:48:33.273-07:00Os Custos Humanos do Colapso Econômico e a Respectiva Alternativa<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "verdana"; font-weight: bold;">por Dada Maheshvarananda</span></span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">O editorial do New York Times considera a situação actual como "a mais assustadora queda-livre econômica que o mundo testemunhou desde 1929,” referindo-se à Grande Depressão que causou grande sofrimento a milhões de pessoas. O sentimento é repetido por centenas de economistas, banqueiros e negociantes de renome, cujas opiniões são citadas diariamente, enquanto se esforçam por explicar as repercussões econômicas ao público em geral. Porém, ninguém é capaz de prever de forma segura o nosso futuro econômico. </span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">O governo dos EUA primeiro tentou safar-se e depois, seguindo o exemplo da Grã-Bretanha, da França, da Itália e da Espanha, começou a assumir o controle de algumas das maiores instituições financeiras. Quantos milhares de milhões têm eles? Claro que a resposta é que já possuem mais do que 10 trilhões de dólares da dívida nacional! </span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small; font-weight: bold;"><span style="font-family: "verdana";">Os Custos Humanos</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">Os custos humanos deste colapso econômico estão apenas começando a se fazer sentir. Mais de um milhão de cidadãos norte-americanos perderam as suas casas nos últimos dois anos e estima-se que mais um milhão venham a perder as suas habitações nos próximos 12 meses. Contudo, o governo do americano continua a compensar mais os proprietários ricos por custos com hipotecas, através de deduções de impostos mais elevadas, do que os proprietários mais pobres. </span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">Os cidadãos dos EUA perderam dois trilhões de dólares em fundos de pensões, o que representa cerca de 20% do seu valor desde o ano passado, reduzindo o rendimento de todos e forçando muitos trabalhadores mais velhos a continuar a trabalhar até aos setenta anos de idade. Inúmeros pequenos investidores estão perdendo as suas poupanças.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">O mercado credor paralisado, que é muito mais grave do que acentuadas quedas de ações, irá forçar as empresas por esse mundo afora, que se vêem impossibilitadas de contrair empréstimos, a despedir trabalhadores, e o desemprego irá aumentar.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">O mercado bolsista russo caiu cerca de dois terços desde maio. Por isso, a crise financeira global limpou aproximadamente um trilhão de dólares em riqueza por todo o país.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">A própria Islândia está em decadência. O Primeiro-Ministro Geir Haarde alertou para a ameaça da “bancarrota nacional”. O governo tomou posse dos três principais bancos para impedir a sua falência, e a unidade monetária já havia perdido metade do seu valor antes que a sua comercialização tivesse sido suspensa. O país procura desesperadamente um empréstimo de emergência da Rússia ou do Fundo Monetário Internacional (FMI). Porém, a aceitação das duras políticas estruturais de ajuste do FMI com vistas a restaurar a estabilidade fiscal e monetária irá afetar a todos, o que é um revés para a economia da ilha, que na última década tem sido relativamente próspera.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small; font-weight: bold;"><span style="font-family: "verdana";">Consumismo e Ganância</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">A ganância é a busca excessiva e egoísta da riqueza ou de outros bens materiais, sem preocupação se as nossas ações privam os outros de necessidades. Em vez de controlar este instinto, o capitalismo desregulado encoraja-o. Alguns defensores do capitalismo de mercado livre vão até ao ponto de afirmar que a ganância deveria ser considerada uma característica positiva porque a corrida para aumentar os lucros impulsiona a economia global. Como dizia Gordon Gekko, a personagem do filme Wall Street, “A ganância …. é uma coisa boa!”</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">O colapso foi causado em grande parte por grandes companhias que gastam centenas de milhões de dólares em campanhas publicitárias para fazer com que o endividamento pareça desejável e seguro. As suas sofisticadas campanhas através de anúncios na mídia e no nosso endereço electrônico dirigem-se a todos os grupos etários, desde os adolescentes até aos mais idosos. A maior companhia de emissão de cartões de crédito lançou a campanha “A Vida Exige Visa”, a MasterCard uma outra que dizia “Sem Preço” e o Citybank ensinou a “Viver Suntuosamente”. O objectivo astucioso de cada uma destas campanhas era eliminar os sentimentos negativos em relação à contracção de dívidas. O director criativo da campanha do MasterCard, Jonathan B. Cranin, explica, “Um dos truques do negócio dos cartões de crédito é que as pessoas têm uma culpa intrínseca com o gasto. O que queremos é que as pessoas se sintam bem com o que compram”.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">Isto torna-se ainda mais incorrecto porque os que emprestam dinheiro aproveitam-se das pessoas que precisam de empréstimos para pagar cuidados de saúde e outras necessidades. Para extorquir mais lucros dos que pedem emprestado, as empresas de cartões de crédito dos EUA aumentaram as taxas de juros de 17.7% em 2005 para 19.1% o ano passado, uma diferença que lhes dá milhares de milhões de dólares em lucros extra. A média de multas por atrasos no pagamento subiu de menos que 13 dólares em 1994 para 35 dólares em 2007, e as comissões cobradas quando os clientes excedem os seus limites de crédito mais do que duplicaram, de 11 dólares para 26 dólares por mês.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">As lucrativas práticas de empréstimos destes negociantes de dívidas conduziram milhões de norte-americanos à beira do precipício jovens e idosos, ricos e pobres. Contudo, em 2005 a legislação sobre a falência foi alterada. Esta legislação, proposta pelo presidente Bush e que passou pelo Congresso através das empresas de serviços financeiros, torna mais difícil para os consumidores com rendimentos modestos escaparem das suas dívidas por meio da falência. As novas leis encorajam mais empréstimos imprudentes por parte das instituições financeiras, porque podem obrigar mais facilmente os pobres endividados a pagar.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">Estes tipos de práticas, que originaram lucros recorde para muitos bancos, abalaram o sistema financeiro mundial até aos seus alicerces. Como um crescente número de pessoas não cumprem com os seus pagamentos, os bancos têm registrado bilhões em perdas, esmagando os seus acionistas. À medida que cada banco se apercebe de que está na posse de créditos podres, uma desconfiança cada vez maior vai tomando lugar entre as instituições receosas do número de créditos podres que os outros bancos possuem.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana; font-weight: bold;" />
<span style="font-size: small; font-weight: bold;"><span style="font-family: "verdana";">Economia Global vs. Economia Local </span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">A solução para o colapso econômico global deveria ser a formação de economias locais. O primeiro passo crucial de qualquer economia humanista é providenciar as necessidades básicas de vida para todos: comida e água pura, roupa, habitação, educação e assistência médica. Os seres humanos necessitam destas para realizar as suas potencialidades individuais, desenvolver-se culturalmente, atingir a realização interior, que muitos atualmente consideram como objectivos de vida mais elevados. Que mundo maravilhoso seria aquele em que ninguém no planeta tivesse que se preocupar com a obtenção de dinheiro suficiente para comprar comida, roupa, habitação, educação e assistência médica para si ou para a sua família!</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">Em segundo lugar, as atuais economias centralizadas deveriam ser descentralizadas em regiões economicamente auto-suficientes. As regiões seriam definidas por condições geográficas e pela herança cultural, língua, problemas econômicos e interesses dos seus habitantes. Estas bio-regiões iriam decidir o seu futuro econômico desde a base, com o planejamento surgindo das comunidades e apoiado por políticas do governo central.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">Terceiro, cada região econômica deveria também ser repartida em “blocos” ou condados menores, que iriam providenciar o nível essencial de planejamento econômico. A área de um condado é suficientemente pequena para os urbanistas perceberem todos os seus problemas; os líderes locais seriam capazes de resolver os problemas de acordo com as prioridades locais; o planejamento seria mais prático e eficiente e daria resultados rápidos e positivos.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">Quarto, acabar com a dependência do petróleo através de um rejuvenescimento da agricultura local e da concretização da auto-suficiência em comida, medicamentos e energia. A importância do emprego rural e um nível de vida adequado para reduzir as migrações internas e externas é também fundamental.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">Cada uma destas soluções faz parte da Teoria da Utilização Progressiva ou Prout, que propõe uma economia dinâmica de pessoas, pelas pessoas e para as pessoas. Ao rejeitar a obtenção de lucro como fim último da economia, Prout fundamenta a sua política econômica na satisfação das necessidades reais das pessoas. Para a sua concretização, Prout propõe um sistema econômico em três camadas.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">Para preservar o espírito criativo e inovador do capitalismo, mas evitar a sua destruição, explorando o impacto do capital que ignora os custos sociais e a degradação do ambiente, o setor privado deveria ser de pouca envergadura.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">A segunda camada da economia de Prout é formada por cooperativas. Isto garante a democracia econômica, uma diminuição da alienação e uma mais justa distribuição de riqueza. O objetivo das cooperativas não é o lucro a qualquer custo, mas a satisfação das necessidades reais da comunidade e a concretização do bem-estar de todos. Os membros participam na tomada de decisões e determinam o futuro econômico da sua comunidade.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">A última camada é constituída pelas indústrias que têm uma importância estratégica e que são demasiado grandes e demasiado complexas para serem geridas de forma eficiente por uma cooperativa. Por exemplo, a energia, o aço, as telecomunicações, as companhias aéreas, etc., deveriam ser do Estado e geridas por conselhos eleitos pelo interesse público aos níveis nacional ou estadual. Estas indústrias-chave deveriam ser dirigidas numa base não lucrativa, mas sem prejuízos, servindo a todas as pessoas do país.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">O Banco Central de cada país é um exemplo de uma indústria-chave. No entanto, todos os outros bancos deveriam ser associações de crédito cooperantes, emprestando as poupanças ao comércio local, às cooperativas e aos proprietários de casas.</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "verdana";">Uma economia local organizada desta forma iria ser baseada no ser humano, resistente às flutuações do mercado global e à inflação, e capaz de atingir o emprego total das pessoas. Não é este tipo de economia que queremos?</span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" />
<br style="font-family: verdana;" />
<br style="font-family: verdana;" />
<span style="font-size: x-small; font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="font-family: "verdana";">Dada Maheshvarananda é um monge de yoga, ativista e escritor. É o autor de After Capitalism: Prout's Vision for a New World com prefácio de Noam Chomsky, traduzido em 10 línguas. É director do Prout Research Institute da Venezuela. Veja www.priven.org ou escreva-lhe para maheshvarananda@prout.org. </span></span><br />
<br style="font-family: verdana;" /></div>
Igorhttp://www.blogger.com/profile/10498003675095195219noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-36295208083019020142018-02-28T20:54:00.000-08:002018-05-10T22:50:28.947-07:00Conheça a Associação de Ciências Intuitivas Ananda Marga | Belo HorizonteRua Buaque de Macedo 35 Floresta Belo Horizonte MG,<br />
<br />
www.anandamargabh.org<br />
www.anandamargabh.blogspot.com.br<iframe frameborder="0" height="350" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="https://maps.google.com.br/maps?oe=utf-8&client=firefox-a&q=R.+Buarque+de+Macedo,+35+-+Floresta,+Belo+Horizonte+-+MG,+31015-350&ie=UTF8&split=0&gl=br&ei=NJPRSa6QGoHWlQeSlqGMBw&ll=-19.900166,-43.927631&spn=0.010531,0.019312&z=14&iwloc=addr&output=embed" width="425"></iframe><br />
<small><a href="http://maps.google.com.br/maps?oe=utf-8&client=firefox-a&q=R.+Buarque+de+Macedo,+35+-+Floresta,+Belo+Horizonte+-+MG,+31015-350&ie=UTF8&split=0&gl=br&ei=NJPRSa6QGoHWlQeSlqGMBw&ll=-19.900166,-43.927631&spn=0.010531,0.019312&z=14&iwloc=addr&source=embed" style="color: blue; text-align: left;">Exibir mapa ampliado</a></small>Igorhttp://www.blogger.com/profile/10498003675095195219noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-75004705069993721152017-12-29T17:37:00.000-08:002018-05-10T22:51:06.386-07:00A Consciência - Animação do Espirito<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyJODyG5x4qKPiwhBJcILN0PMXeRrqTcbG6n6PW2fHuTEnVQodyVmwUdFL0DeCVQiXZ__hG7_4r8vrQK0-Siw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><br />
<br />PROUT MINAShttp://www.blogger.com/profile/12832527868593071483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-37287182334115500622015-05-11T00:01:00.000-07:002015-06-18T06:13:58.438-07:00Prosa política<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/Iv23rhdAEUI" width="480"></iframe>PROUT MINAShttp://www.blogger.com/profile/12832527868593071483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-2396006855838156132015-01-01T11:25:00.000-08:002015-06-18T06:53:06.334-07:00A necessidade histórica por PROUTpor Acharya Krtashivananda Avadhuta<br />
<br />
<a href="http://www.4shared.com/file/93583342/8571ec2e/A_necessidade_histrica_por_PROUT.html">Baixar o arquivo completo (formato pdf) </a><br />
<br />
No livro: Ac. Krtashivananda Avt. Prout - Neo-Socialism of the 21st Century.<br />
Tradução: Mahesh, fevereiro-março 2009.<br />
Distribuído: com permissão e apoio do editor do site Prout World: www.proutworld.org (contém grande número de artigos, em inglês, de proutistas experientes e do autor, P. R. Sarkar).Igorhttp://www.blogger.com/profile/10498003675095195219noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-10757093272065100912013-05-25T11:11:00.000-07:002015-06-18T06:19:31.032-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="http://economicdemocracyconference.org/" target="_blank">economicdemocracyconference</a></div>
PROUT MINAShttp://www.blogger.com/profile/12832527868593071483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-12586180123671033492013-05-25T10:46:00.000-07:002015-06-18T06:20:15.011-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="http://economicdemocracyconference.org/2012/10/19/prout-medical-manifesto-by-steven-landau-md-faafp-abhm/">http://economicdemocracyconference.org/2012/10/19/prout-medical-manifesto-by-steven-landau-md-faafp-abhm/</a></div>
PROUT MINAShttp://www.blogger.com/profile/12832527868593071483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-46250092188779743322012-10-06T04:22:00.000-07:002018-05-10T22:53:00.949-07:00Suco de laranjaOutro dia, sentada com amigos numa mesa de bar, ouvi um comentário instigante: "você sabe, né? Se toda a população de Belo Horizonte resolver dobrar o consumo de Coca-cola, <strong>nenhum</strong> emprego é gerado". O colega afirmou que morava ao lado da unidade local da empresa de refrigerantes e que havia uns 200 funcionários lá. Se a demanda pelo refrigerante dobrasse na cidade, eles não teriam dificuldade em misturar a água da Copasa com a fórmula secreta da Coca-cola e produzir o dobro do que produziam antes. "Mas se você pedir suco de laranja..."<br />
Aí estava o pulo do gato! Raimundo (este é o nome do colega) lembrou que os bares da capital já teriam que contratar mais gente para espremer as laranjas, se a demanda por suco dobrasse. Além disso, o dobro de laranjas seriam produzidas no campo. Como o cultivo de laranja ainda é pouco mecanizado, as frutas ainda são colhidas por pessoas e não por tratores, a criação de empregos no campo poderia aumentar significativamente. Sem falar dos benefícios para a saúde das pessoas e a economia para o sistema de saúde da cidade.<br />
Tudo isso me fez pensar... Esses tempos de crise econômica são uma bela oportunidade para entendermos as consequências de nosso consumo. Hoje, fiquei sabendo que uma fábrica da Cotochés em Rio Casca (MG) vai fechar e dispensar seus funcionários. Uma tradicional fábrica de laticínios mineira está fechando uma de suas unidades e terceirizando a produção de alguns ítens em função da crise econômica mundial.<br />
Aquela unidade da Cotochés era ponto de parada obrigatório durante as viagens da minha infância. Ainda me lembro, durante as férias com meu Tio Lecy, meus pais e meu irmão. Parávamos na Cotochés, comprávamos doce de leite, queijo, bebíamos leite tirado da vaca na hora. Pouco leite, porque criança pasteurizada passa mal com leite cru. E seguíamos viagem.<br />
Hoje em dia, as empresas locais não estão conseguindo resistir à competição com as multi-nacionais. Na nossa necessidade de "levar vantagem em tudo", compramos no supermercado a marca que oferece melhor preço, sem pensar nos empregos que são gerados aqui ou na China.<br />
Por isso, lanço a idéia: prefira produtos locais. Antes de comprar, leia no rótulo dos produtos de onde é a empresa e avalie se ela tem uma relação ética com a comunidade onde se insere. Está nas nossas mãos fazer isso. E, sempre que possível, peça suco de laranja.<br />
Paz!Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-30897464425864962472012-09-07T16:55:00.000-07:002015-06-18T06:30:23.194-07:00Meditação como receita revolucionária<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"> Monge-ativista estadunidense que participa do Fórum Social Mundial associa espiritualidade e ação social para combater o contradições do modelo de mundo atual</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Cabelos e barba grisalhos e longos, olhar sereno e determinado, falar doce, gestos didáticos. O monge Dada Maheshvarananda é mais que um simples ativista político. Não é pelo seu nome incomum ou seu uniforme laranja - incluído o turbante - que ele se diferencia de qualquer outra pessoa que luta por um mundo melhor. Engajado em projetos sociais ou em meio a uma multidão num protesto de rua, como na abertura da sexta edição do Fórum Social Mundial ontem (24), a sua é apenas mais uma voz que sonha e exige mudanças. Mas observá-lo em postura de meditação no decorrer de um desses eventos talvez nos faça entender por que, nesse caso, ele seja especial. Conhecido simplesmente como Dada (irmão do sânscrito), esse estadunidense de 52 anos renunciou tudo para se dedicar à humanidade ensinando meditação e yoga e fazendo serviço social.</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Nas suas palavras: "Com a meditação e o serviço desinteressado eu fui capaz de sentir amor incondicional e felicidade verdadeira." Aos 25 anos, Dada embarcou para a Índia para virar um monge do movimento sócio-espiritual mundial Ananda Marga, presente em várias atividades do Fórum. Deixou para trás família, amigos, universidade e também os protestos contra a guerra do Vietnã. Após o treinamento de dois anos na Índia e no Nepal, ele conduziu projetos humanitários e ensinou meditação e yoga gratuitamente por 14 anos no Sudeste Asiático. Transferido para o Brasil em 1992, trabalhou por 11 anos em favelas, prisões, escolas, universidades e em parceria com vários movimentos populares e intelectuais progressistas, como Frei Betto, Paulo Freire, Leonardo Boff, Marcos Arruda.</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Dada dedicou parte de seu tempo no país à divulgação de Prout (Teoria da Utilização Progressiva), modelo socioeconômico alternativo fundado pelo filósofo indiano P. R. Sarkar nos anos 60. Em 2001, ele lançou seu terceiro livro, "Após o Capitalismo - Visões de Prout para um mundo novo", durante a segunda edição do Fórum Social Mundial de Porto Alegre. Hoje, a obra está disponível em seis idiomas. No prefácio, o lingüista americano Noam Chomsky assinala "A visão cooperativa de Prout para um modelo de democracia econômica, baseado em valores humanos essenciais e na correta distribuição dos recursos do planeta, merece séria consideração." Em sua contribuição ao livro, o teólogo Leonardo Boff escreve "Prout é um sistema importante para aqueles que almejam a liberação, partindo da economia até a total liberação pessoal e social da humanidade."</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Nos últimos dois anos Dada tem viajado pela Europa promovendo ideais sociais e espirituais. Nos últimos meses, ele tem atuado como consultor da PDVSA, a poderosa estatal petrolífera venezuelana. Entre suas atividades, o monge trabalha para implementar um modelo de cooperativismo entre os funcionários da empresa.</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Leia alguns trechos da entrevista a seguir:</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Você se considera um tipo de revolucionário?</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Revolução significa uma enorme força para transformar. No mundo hoje, violência e pobreza matam desnecessariamente crianças a cada três segundos na África, por exemplo, e isso é uma coisa que tem que ser mudada o mais rápido possível. Eu me dedico a servir a humanidade, encorajando as pessoas a descobrir seus próprios potenciais para atingir essa força que transforma. Por isso, eu me considero um revolucionário.</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">O mundo precisa de uma revolução? Como ela seria?</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Precisamos unir dois pontos: transformação pessoal e social. Um não acontece antes do outro, os dois acontecem simultaneamente. O mundo precisa de novos homens e mulheres e de uma sociedade apropriada para todos os seres humanos. O sistema global capitalista é baseado em lucro, ganância e egoísmo e isso não resolve problema nenhum. Nas escolas elementares nós ensinamos as crianças a compartilhar, mas na prática fazemos o contrário. Precisamos basear esse sistema em cooperação para criar uma democracia econômica e novas alternativas. Com muita luta conseguimos alcançar a democracia política em boa parte do mundo, mas em muitos países isso ainda não funciona, e as diferentes formas de violência contra o ser humano continuam existindo e crescendo.</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">E o que meditação tem a ver com economia e alternativas sociais?</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Meditação nos ajuda a entender melhor nossa própria realidade. Precisamos de uma transformação total em cada aspecto de nossas vidas. O pior nível de violência é aquele estrutural, a violência de instituições. Eduardo Galeano (escritor uruguaio) explicou que os países que estão falando de paz são os mesmos responsáveis pela mais alta produção e venda indiscriminada de armas: Israel, EUA, Inglaterra. Essas armas têm um só objetivo, matar gente. Instituições como o Banco Mundial ou o Fundo Monetário Internacional causam pobreza por causa de pressões por reformas estruturais em países pobres e subdesenvolvidos. No Brasil, por exemplo, a ordem é privatizar e reduzir gastos ao máximo. A equação é simples: redução de investimentos em educação, saúde, etc., dependência do humor do mercado financeiro, menos poder de decisão ao Estado. No final, o bem-estar da população é sempre afetado. Meditar nos faz perguntar o por quê dessas coisas, a razão pela qual nos acostumamos a certas injustiças. Você pode responder essa questão?</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Como foi ensinar meditação e yoga no Brasil?</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Eu fui bem aceito, até recebi o apelido de Osama Bin Laden. O brasileiro tem um grande interesse em misticismo, em conhecer a conexão de uma pessoa com o cosmos, o supremo. Mais do que em outros países, o Brasil é fascinado pelo esotérico. O sucesso dos livros de Paulo Coelho e outros títulos do gênero é uma mostra disso. Os mistérios atraem os brasileiros. O universo é sempre misterioso e é estúpido dizer que a ciência saiba tudo sobre o universo. Albert Einstein disse uma vez: "Há dois tipos de pessoas nesse mundo: um não acredita em milagre; o outro acredita que tudo é milagre!". Ele se considerava do segundo tipo. Eu também estou com ele, como grande parte dos brasileiros. Cada ser humano é um milagre da criação por seus potenciais físico, psíquico e espiritual. E a meta de yoga é desenvolver esses potenciais. Talvez seja essa busca em comum que me faz estar bem com a gente brasileira.</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Você também conheceu uma realidade mais crua?</span><br />
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<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Eu não era capaz de falar dez palavras em português quando cheguei ao Brasil, mas estava feliz em observar pelas ruas de São Paulo a harmonia da grande mistura de raças. Uma semana depois, recebi um convite para falar num evento do Rotary Club International, num grande hotel. Havia 48 pessoas; todas de pele branca. Pensando melhor, entendi que as elites brasileiras são racistas. Talvez a maior parte da população não, mas as elites sim. Isso prova que existe racismo estrutural no Brasil, explicado pela violência, pobreza e pelo analfabetismo e desemprego em maior número entre as pessoas de pele escura e pobres. Me aproximei bastante dessa realidade ensinando meditação e yoga em penitenciárias e trabalhando com comunidades e movimentos populares.</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">É difícil imaginar um preso sentado em meditação, considerando as condições das prisões brasileiras. Fui voluntário no Carandiru por um ano e outros quatro na penitenciária José Maria Alckmin, em Neves, perto de Belo Horizonte. Meu papel era encorajar os presos a utilizarem seu tempo de pena na sua transformação pessoal através de técnicas milenares de meditação e yoga. Essas práticas os ajudavam a serem mais positivos e a estudar e lutar para se tornarem exemplos para eles mesmos, para suas famílias e para a sociedade. Não era fácil, mas muitos eram sinceros e alguns realmente mudavam.</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Qual era a maior dificuldade para um preso aprender a meditação?</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Aceitar a mudança, reconhecer a necessidade de transformação. Por exemplo, um detento se interessou em aprender meditação pessoal ao final de um curso de cinco semanas. Conversamos um pouco e ele me disse que estava ali porque tinha matado o assassino de seu irmão. "Essa foi a única pessoa que você matou?", perguntei. "Não Dada, foram várias. Tinha que seguir as regras da minha gang. Se eles matassem um dos nossos, a gente tinha que matar cinco dos deles", ele respondeu. Tradicionalmente grupos criminosos usam essa perspectiva para eliminar ameaças. Se uma pessoa é perigosa, ela precisa ser eliminada; isso inclui amigos, família, que também acabam entrando nesse círculo vicioso de violência. O meu aluno confessou que sua experiência numa favela de Belo Horizonte era exatamente assim, reconhecendo que o único jeito para sair dessa situação era através da mudança. Eu fui direto: "Não é fácil, mas para aprender meditação você terá que fazer um juramento de não machucar ninguém intencionalmente. Está preparado?". Chorando e tremendo muito, ele disse sim.</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Espiritualidade não era o seu único trabalho...</span><br />
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<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Eu escrevi meu livro no Brasil. Em "Após o Capitalismo..." eu falo das propostas de Prout (Teoria da Utilização Progressiva), que é um modelo econômico alternativo proposto pelo filósofo indiano P. R. Sarkar na década de 60. Prout é baseado em cooperativas, auto-suficiência e desenvolvimento responsável e no valor moral. O livro foi só uma semente do meu trabalho de divulgar esse sistema em todos os setores da sociedade, principalmente naqueles que buscam alternativas como os movimentos sociais e comunidades organizadas. Por se tratar de um modelo holístico, eu trabalhei com vários grupos, do MST ao movimento inter-religioso, de partidos progressistas a organizações de economia solidária.</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Um dos slogans do modelo econômico que você defende é "Globalização da humanidade, localização da economia"! Por que existe desemprego no Brasil?</span><br />
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<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Não por falta de trabalho necessário, mas por causa de falta de dinheiro. Um exemplo: o Brasil está inundado com produtos chineses, assim como na Europa, onde esse ponto é ainda mais grave. Muitas indústrias e pequenos empreendimentos vão a falência porque não conseguem mais competir em seus próprios mercados. No modelo de Prout, pequenos e médios empreendimentos, organizados em cooperativas, são o pilar do sistema econômico. Por exemplo, o Brasil acaba produzindo menos roupa porque é mais em conta importar. E vestuário, junto com educação, saúde, habitação e energia, é uma necessidade básica e deve ser produzida localmente, criando uma economia auto-sustentável e forte. Por isso, de acordo com o sistema de democracia econômica de Prout, é necessária uma pequena proteção e controle da balança de importações e exportações de certos produtos. Por que os países ricos protegem seus mercados criando barreiras a exportações, com altas tarifas, e pregam o contrário em relação a países pobres?</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Como é falar dessa alternativa econômica sem que as pessoas te associem a algum grupo religioso? Existe um tabu entre espiritualidade e ação política?</span><br />
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<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Não é difícil. Antes de virar monge eu era ativista contra a guerra do Vietnã e na universidade meu curso era Estudos para a Paz, estudava como construir paz no mundo. E quando encontrei essa forma de yoga e meditação com uma perspectiva ativista de Ananda Marga eu tive uma explosão mental. Ou seja, ser o mais pacifista possível internamente e lutar contra injustiças na forma atual externamente. Na verdade, eu estou apenas encorajando as pessoas a pensarem de um jeito diferente, com uma visão holística. As idéias que eu tenho sempre existiram, os meus valores éticos são iguais a de outros progressistas. O problema não é apenas ecológico ou político ou econômico. São todos integrados, ligados a uma causa comum. Paulo Freire insistia tanto nisso. Funciona assim também com a transformação pessoal para tornar uma pessoa mais forte, com mais força de vontade para lutar. As elites mundiais sabem bem que quando celebramos ao extremo com carnaval e álcool não vai ter revolução. Devemos celebrar sim, devemos brincar o carnaval. Porém, temos que pensar também que os vícios estão matando famílias... violência doméstica, dependência química. Devemos pensar que muitos dos vícios têm um efeito que vai além do físico e do social, reduzem nossa resistência contra a exploração.</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">E foi a meditação que te ajudou a chegar a essa conclusão?</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">A meditação te dá clareza para entender muitas coisas, como as mentiras que a televisão envia. A sociedade e os meios de comunicação nos ensinam que felicidade depende de prazeres, de desejos realizados em troca de certa quantidade de dinheiro. Na verdade, isso é uma mentira, porque nossa felicidade não depende de qualquer coisa externa. Essa é a minha revolução. Através da meditação e do serviço desinteressado eu fui capaz de sentir amor incondicional e muita felicidade. É por isso que eu uso essa cor laranja, que significa que minha vida é inteiramente dedicada à humanidade e que eu trabalho apenas para encorajar as pessoas a descobrir a fonte de felicidade dentro de cada coração.</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">Essa é a sua receita para um vida equilibrada e... feliz?</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">O ideal seria meditar duas vezes por dia, por um período de 20 minutos. Parece muito, mas esse curto tempo de meditação vai liberar muito mais tempo na sua vida. Você talvez dormirá um poucos menos em troca de mais energia, mais clareza, mais felicidade. Ou seja, você perderá menos tempo com a sua organização, pressões externas ou estresse. É fácil, basta sentar-se sozinho em silêncio, com olhos fechados, imaginando que tudo é amor - significado do mantra universal Baba Nam Kevalam, que pode ser repetido mentalmente na cadência da respiração tranqüila e regular. Outro conselho é a leitura do meu livro e trazer ação à sua vida. "Pensar globalmente, agir localmente" - é um slogan ecológico. Faça algo, porque sua pequena ação positiva, mesmo que pareça insignificante, para melhorar alguma coisa pode se unir com outras ações até atingir o ponto da grande revolução.</span><br />
<br />
<span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">"A meditação te dá clareza para entender muitas coisas, como as mentiras que a televisão envia. A sociedade e os meios de comunicação nos ensinam que felicidade depende de prazeres, de desejos realizados em troca de certa quantidade de dinheiro. Na verdade, isso é uma mentira, porque nossa felicidade não depende de qualquer coisa externa. Essa é a minha revolução. "<br /><span style="font-size: 85%;"><br />Fonte: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/01/343771.shtml</span></span></div>
Igorhttp://www.blogger.com/profile/10498003675095195219noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-34624804154928443082012-08-16T22:42:00.000-07:002012-10-21T21:35:46.534-07:00Em busca do Novo MundoEntrevista Dada Mahesvarananda<br />
Jornal Hoje em Dia - Capa do Caderno de Cultura<br />
Terça-feira, 21/05/2002<br />
<br />
<span style="font-style: italic;">Uma dobradinha entre economia e cultura, para minimizar os efeitos colaterais da globalização: eis a porta de entrada às idéias do ativista social, cientista político e monge Dada Maheshvarananda, que lança hoje o livro “Após o Capitalismo”.<br /><br />Norte-americano que deixou seu país por discordar do imperialismo que desembocou na guerra do Vietnã, ele aposta na teoria da utilização progressiva, como forma de se combater o global pelo local.<br /><br />Mahesvarananda defende a coesão sócio-cultural entre Ocidente e Oriente, em busca de alternativas à paz mundial. Seu livro vem conquistando leitores como Leonardo Boff, um dos artífices da Teologia da Libertação, e o ensaísta norte-americano Noam Chomsky, um dos intelectuais mais respeitados da atualidade.<br /><br />Para Chomsky, o modelo do monge escritor, baseado em cooperativas, é arma eficaz no combate das astúcias neoliberais: “Visões alternativas são cruciais neste momento da história. O modelo cooperativo de uma democracia econômica, baseada em valores humanos fundamentais e no compartilhamento dos recursos do planeta, para o bem-estar de todos, merece nossa séria consideração”. Sensato e bem-humorado, o monge escritor lembra que sua vestimenta alaranjada sempre causa olhares de espanto. “Tem gente que acha que sou Osama Bin Laden”, ironiza.</span><br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">O senhor participou recentemente do Fórum Social Mundial em Porto Alegre. Que balanço faz deste modelo de reação política à globalização?</span><br />
<br />
É um processo dfe conscientizar o povo, representando cinco mil entidades, 186 diferentes idiomas, mais de 67 mil participantes, juntos, para realizar o sonho comum de que outro mundo é possível. Esta solidariedade é uma chance para mudarmos nosso mundo. Os poderes econômicos que o jornal Financial Times chama de “Mestres do Universo” estavam controlando a globalização mundial. Eles nunca foram eleitos e estão, em segredo, tomando decisões como maximizar lucros para as operações multinacionais. Simultaneamente, o Fórum estava despindo a democracia popular. As organizações não governamentais e as entidades da sociedade civil têm muito poder para unir o povo e construir este novo mundo. Meu livro é um modelo para responder que tipo de mundo nós queremos.<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">Suas idéias partem do pressuposto de que o capitalismo contém as sementes de sua própria destruição, como a ganância, a intensa competição e a concentração de riqueza nas mãos de poucos. Sua teoria propõe um modelo de desenvolvimento econômico fundamentado em valores universais, equilibrado entre a agricultura e a indústria. Como é este modelo?</span><br />
<br />
<br />
A teoria da utilização progressiva, o Prout, é um modelo baseado nas cooperativas, que são mais democráticas, permitindo a participação de cada pessoa, construindo uma economia que garanta as necessidades básicas, que são cinco: alimentação, vestuário, moradia, educação e saúde. Este modelo vai promover o desenvolvimento físico, mental e espiritual do ser humano. Hoje em dia, o Brasil é um país muito rico em recursos naturais e também em recursos humanos. Por quê o povo é pobre? Prout é o modelo para compartilhar nossos recursos e construir um País beneficiando todo mundo.<br />
<span style="font-weight: bold;"><br />Quanto à noção de auto-suficiência das regiões que preservam suas características culturais: isso seria melhor arma para se combater o global?</span><br />
<br />
<br />
Sim.<br />
<br />
Os recursos em cada região devem ser processados em fábricas localizadas próximas às oprigents dos recursos, também em áreas rurais que são economicamente, pobres. Em alguns casos, tivemos de estabelecer agro-indústrias e cooperativas que vão processar a safra agrícola. Também necessitamos de indústrias para fabricar as coisas necessárias para a agricultura,. Como as ferramentas e os fertilizantes orgânicos. É uma economia integrada para criar empregos e, através de cooperativas, melhorarem o produto.<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">Cada vez mais, o modelo hegemônico mundial é centrado na exacerbação do individualismo, na negação da coletividade e na ausência de sensibilidade, humanismo e espiritualidade. O que pode ser feito para amenizar os efeitos desses males?</span><br />
<br />
Acredito que nós podemos construir no mundo uma economia apropriada PA Ra o desenvolvimento do ser humano em todos os seus aspectos, melhorando a qualidade de vida de cada. A democratização intensiva egocentrismo do tipo “eu venço e o resto do mundo perde”. Essa atitude está destruindo a ecologia, os seres humanos e a cultura deste planeta. Precisamos controlar o instinto e ganância e encorajar o cooperativismo para o bem estar. É um sonho prático e dinâmico para incentivar a criatividade e a iniciativa de cada ser.<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">Como norte-americano, o senhor entrou em contato com a cultura e outro modelo de pensamento? O que o Oriente reserva de mais útil e necessário ao Ocidente?</span><br />
<br />
Minha universidade nos Estados Unidos era ativa no movimento estudantil conta a Guerra do Vietnã. Eu li os livros de Paulo Freire, como requisito no curso de Ciência Política. Entendi neste movimento que a guerra era apenas um sintoma de um sistema exploratório da política econômica dos Estados Unidos. Aprendi Yoga e meditação, que me inspiraram, E depois viajei para a Índia em, 1978, onde me formei como monge e professor de meditação.<br />
<br />
Lá encontrei o fundador do Prout, o indiano Prabhat Sarkar, na sua cela. Ele foi prisioneiro político por sete anos, devido à sua oposição à corrupção sistêmica das castas. Aprendi que a meditação é fundamental, neste processo de auto-desenvolvimento e reflexão sobre a situação do mundo.Rodrigo de Araujohttp://www.blogger.com/profile/04005846875521085958noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-42797348884088666702012-05-14T06:20:00.000-07:002012-10-21T21:41:56.701-07:00CITAÇÕES DE P.R. SARKAR SOBRE EDUCAÇÃO<strong><span style="color: #009900;"></span></strong>"Educados são aqueles que aprenderam muito, lembraram muito e fizeram uso de seu conhecimento na vida prática." <br />
<div style="text-align: left;">
"Educação é uma parte da vida cultural. A educação deve ser livre e deve ser baseada no Universalismo." </div>
<div style="text-align: left;">
"Aqueles que tem as qualificações acadêmicas necessárias não tem um direito automático de tornarem-se professores. Os professores devem possuir tais qualidades como força de caráter, retidão, senso de serviço social, desinteresse, personalidade inspiradora e liderança. Eles são mestres da sociedade, e isto é o porquê de não ser possível para todos fazer esse trabalho. Assim como a posição dos professores é muito importante, o grau de sua proficiência deve também ser muito alto." </div>
<div style="text-align: left;">
"As crianças tem inclinação para brincadeiras. Assim, a sede de conhecimento na criança pode ser despertada por intermédio de brincadeiras, e somente através disso as crianças podem ser ensinadas. as crianças também naturalmente gostam de fantasias e estórias. Por intermédio de estórias podem facilmente ser ensinadas à crianças a História e a Geografia de vários países. Elas também devem ser iniciadas nas lições primárias de Sádhana ou em como praticar o Universalismo em suas vidas. O gosto por brincadeiras e o gosto por estórias são igualmente apreciados por uma criança, e assim ambas deveriam ser utilizadas ao máximo." </div>
<div style="text-align: left;">
"Educação significa conhecimento e compreensão próprios e adequados, em outras, palavras, consciência: isto é, quem sou eu e o que devo fazer."</div>
Igorhttp://www.blogger.com/profile/10498003675095195219noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-38538498978986541922012-05-14T04:16:00.000-07:002012-10-21T21:45:41.129-07:00Revolução, Economia Local e Espiritualidade<div align="right">
<strong><span style="color: #ff6600;">Dada Maheshvarananda</span></strong><br />
<br />
<strong><span style="color: #009900;">Instituto de Pesquisa de PROUT da Venezuela</span></strong><br />
<a href="http://www.priven.org.br/" target="_blank">www.priven.org.br</a><br />
<a href="http://www.proutaftercapitalism.blogspot.com/" target="_blank">www.proutaftercapitalism.blogspot.com</a></div>
<div align="justify">
<br />
Eu dei uma palestra no encontro de abertura do Fórum Social de Lower Hudson Valley em 28 de março de 2009, na escola secundária de White Plains, perto de Nova Iorque. Foi um momento mágico com a organizadora Nada Khader, diretora executiva da Fundação WESPAC, a força motriz em Westchester County para a paz e a justiça no trabalho por mais de três décadas. As 2 primeiras palestrantes foram Freida Jacques, da Nação Onondaga, e Monica Walker, secretária de diversidade das escolas do condado de Guilford, Carolina do Norte, e treinadora-chave com o Instituto para a Sobrevivência do Povo [The People's Institute for Survival and Beyond]. Esta última falou sobre o racismo institucionalizado.<br />
<br />
Segue a transcrição da minha palestra:<br />
<br />
Eu cresci neste país, e quando fui para a faculdade, eu tinha um poster na minha parede. Che Guevara, o grande revolucionário, declarou: "Correndo o risco de parecer ridículo, deixem-me dizer que o verdadeiro revolucionário é guiado por sentimentos de amor." Eu pensei, isso é o que eu quero ser. Eu quero ser um revolucionário guiado pelo amor.<br />
<br />
Há trinta e cinco anos atrás eu aprendi yoga e meditação como um hobby. Você sabe, para reduzir o stress. Isso transformou a minha vida. Eu não imaginava que podia sentir tanta força e tanta energia, tanta paixão, tanta compaixão. Aquilo me inspirou a dedicar minha vida para a humanidade, e é isso que esta cor laranja que eu visto significa, que a minha vida é dedicada à humanidade. Muitas pessoas confundem-me com o meu irmão gêmeo do Congo, Dada Gunamaya, que também é um monge, e também é dedicado à humanidade. Vocês perceberão a semelhança. [risos]</div>
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF7JX6zUMaDyFoazRy6Irmpv7bKgkTe5dVbLxUAw-qfV8biKweuR7hTvlqJIBTqJOGffpKQrqaFzVNtOLVqFe4znJtlT1P6UKDkStOVYih4AIxcuykhD1Zu9R78Fq3-xsld6iNzDC7erE/s1600-h/dada+maheshva.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334896695443707058" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF7JX6zUMaDyFoazRy6Irmpv7bKgkTe5dVbLxUAw-qfV8biKweuR7hTvlqJIBTqJOGffpKQrqaFzVNtOLVqFe4znJtlT1P6UKDkStOVYih4AIxcuykhD1Zu9R78Fq3-xsld6iNzDC7erE/s320/dada+maheshva.jpg" style="display: block; height: 234px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /></a><br />
Nós tentamos ensinar revolução. Vivemos em uma época muito interessante atualmente. Há aproximadamente um ano atrás teve início um colapso econômico, que não parou. A cada dois meses, mais de um milhão de norte-americanos perdem os seus empregos. Trilhões e trilhões de dólares de "riqueza" estão desaparecendo a cada dia. As instituições financeiras que são "grandes demais para falir" estão subitamente pedindo ao governo para salvá-las. Mas o governo não está salvando pequenos empresários, ou pequenos agricultores ou pequenos proprietários, ele está salvando os grandes bancos.<br />
<br />
A parte mais chata das notícias da mídia sempre foram as notícias sobre economia. Eles gostam que seja assim. Eles não querem que você se preocupe com a economia, eles usam uma linguagem esotérica de forma que você não possa compreender o que está acontecendo. Mas isso afeta cada um de nós todos os dias.<br />
<br />
Então, eles dizem, dê-nos uma pequena ajuda e as coisas voltarão ao normal. Nós dizemos não. Não estamos interessados na economia de sempre. Não estamos interessados na opressão de sempre, ou na exploração de sempre, na repressão de sempre. Não, obrigado. Queremos uma transformação fundamental do nosso mundo, o que é normalmente chamado de revolução.<br />
<br />
<br />
Que tipo de mundo queremos? Eu estava no Brasil para a primeira, a segunda e a terceira [edições do] Fórum Social Mundial. Uma experiência fenomenal. Vinte mil pessoas na primeira vez, setenta mil pessoas na segunda, mais de cem mil na 3a , 4a, 5a e 6a vezes. Eu estava em Caracas no 6o Fórum [Social Mundial], e tenho estado em fóruns sociais na Finlândia, no Reino Unido e em todo o mundo. E todos eles têm o mesmo tema: “outro mundo é possível”. Bem, esse sonho compartilhado, de que podemos ter um mundo melhor do que o que temos hoje, que podemos dar um mundo melhor para nossos filhos do que esta terrível bagunça que temos hoje, nos leva também a uma pergunta. - Que tipo de mundo queremos?<br />
<br />
Você tem o direito de nos fazer perguntas e eu também tenho o direito de lhes perguntar. Então, que tipo de mundo você quer? Posso ouvir algumas respostas, por favor?<br />
<br />
Sem toxinas ...<br />
Livre de conflitos ...<br />
Com igualdade ...<br />
Pacífico ...<br />
Comunidades ...<br />
Partilha de culturas ...<br />
Tolerância ...<br />
Que os direitos humanos sejam garantidos ...<br />
Múltipla distribuição da riqueza, riqueza para todos ...<br />
Sem exploração, escravidão, racismo, sexismo ...<br />
Onde os empregos não são terceirizados, onde todos que queiram um trabalho o encontrem, um direito humano básico ...<br />
Onde você possa votar quem será o seu patrão, escolher o seu patrão ou ser seu próprio patrão ...<br />
Necessidades humanas básicas ...<br />
Tolerância e respeito ...<br />
Habitação para todos ...<br />
Parar com o ensino de ódio, ensinar o amor a todos ...<br />
<br />
O tempo terminou, desculpem.<br />
<br />
<br />
Eu dou palestras como esta nos seis continentes. As respostas na Polônia, Filipinas, Índia e China são sempre as mesmas. As pessoas querem um mundo sem injustiça, pobreza, fome, um mundo compartilhado, com um ambiente protegido para todos. Este é um direito humano básico. É uma coisa simples, já que temos a tecnologia. Você sabe, dar a todos habitação, educação, alimentação, vestuário e cuidados médicos a quem não tem, seria realmente muito caro. Iria custar cerca de 15 por cento do orçamento anual para armas e militares no mundo. [risos] Não é por falta de tecnologia que não podemos dar a todos uma habitação, um lugar para dormir à noite. Nós podemos fazer isso. O direito básico fundamental, que todos precisam é alimentação, vestuário, abrigo, educação e cuidados médicos.<br />
<br />
Então, como seria uma economia local, ao invés de uma economia global ? Em vez da terceirização de tudo, você faz cooperativas. As cooperativas são cooperativamente possuídas. Faça cada região ser tão auto-suficiente quanto possível.<br />
<br />
Prout são as iniciais de Progressive Utilization Theory [Teoria da Utilização Progressiva]. É um modelo. Seus princípios podem ser aplicados holisticamente por qualquer pessoa que goste deles. Não é algo a ser imposto a ninguém. Mas nós precisamos desesperadamente de alternativas. Noam Chomsky escreveu o prefácio do meu livro, "Após o capitalismo", e ele disse que "O modelo cooperativo de Prout ... compartilhando os recursos do planeta para o bem-estar de todos, merece nossa séria consideração." Eu acho que da creche à pós-graduação, nas escolas em todos os níveis, as crianças deveriam ser perguntadas, "Que tipo de mundo você quer?" É uma pergunta fundamental, perguntar que mundo temos e que mundo queremos ter.<br />
<br />
Eu também ensino yoga e meditação, pois penso que através da meditação, a paz de espírito, o silêncio podem ser atingidos. A meditação está presente em todas as culturas do mundo, não custa nada tentar. Você pode encontrar essa força interior, essa paz interior, você pode encontrar a base espiritual que é fundamental para todos nós aqui. Nós somos uma família humana. Todos são irmãos e irmãs aqui. Temos que salvar as plantas e animais, que também são nossos irmãos e irmãs neste planeta. E nós temos de construir um mundo melhor. Podemos fazê-lo, é absolutamente necessário.<br />
<br />
Um pequeno exemplo, em Illinois. Chuck Paprocki tem três hectares de terra e está provendo frutas e hortaliças para 100 famílias. Ele faz parte de um grupo de trabalho criado há um ano para tentar ajudar fazendas familiares. Mas durante o ano passado, de repente essa força tarefa, "Alimentos Locais, Fazendas e Emprego" (<a href="http://www.foodfarmsjobs.org/" target="_blank">www.foodfarmsjobs.org</a>), criou um relatório que foi publicado há três semanas. Afirma que, no estado de Illinois, US$ 45 bilhões são gastos em alimentos anualmente, e 98 por cento dessa quantia é gasta comprando-se alimentos de fora do estado. Ecologicamente isso é um desastre, o alimento viajar 1500 milhas, em média, para chegar ao seu prato. Eles disseram que, se destinássemos apenas 20 por cento de todos os alimentos que as nossas escolas e hospitais servem todos os dias para os alimentos produzidos localmente, isso iria criar milhares de empregos no estado, manteria o dinheiro no estado, traria uma alimentação muito mais saudável e nutritiva para todos. Acho que todos os estados deveriam seguir esse exemplo, e agora é fazer essa legislação existir, para que democratas e republicanos possam aprová-la. Acho que todos deveriam seguir o exemplo da família Obama: plantar uma horta orgânica em seu quintal ou no seu telhado ou na beirada da sua janela. Todo mundo deveria fazer isso. Que exemplo maravilhoso!<br />
<br />
E nós podemos viver de uma forma mais holística, de uma maneira melhor e mais saudável, criando na prática uma verdadeira sociedade humana pela primeira vez na história. Que incrível, que belo mundo seria.<br />
<br />
Gostaria de concluir dizendo que um ensinamento de yoga e meditação é que cada um de vocês tem um potencial de desenvolvimento físico, mental e espiritual muito maior do que você poderia imaginar. Torne-se esse potencial. Torne-se esse pioneiro. Vamos trabalhar juntos, hoje e para o resto de nossas vidas, para construir um mundo melhor. Para fazer um mundo para nossos filhos, para a humanidade, para todos.<br />
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Muito obrigado.Igorhttp://www.blogger.com/profile/10498003675095195219noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8395286007481602596.post-36258573950658662172012-04-03T04:41:00.000-07:002012-10-21T21:48:09.246-07:00Sobre Tecnologia Social<h3 class="post-title entry-title" style="font-family: verdana; text-align: left;">
</h3>
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<div class="post-body entry-content" style="font-family: verdana;">
<span style="font-size: 85%;">Tecnologia Social compreende produtos, técnicas e/ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que represente efetivas soluções de transformação social.<br /></span><br />
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<span style="font-size: 85%;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318044173745266018" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCx9u2IBGYndEeI23GlNXmUVxF6v-vLwzwVbc9ILQRCsj9qamWYZjQQl4X6a1fpOYleYeED8Qoth38TQ-Y-3qpGSqAA_I-R33PdgYs-moZGvmjyVUuL8jLVQS4A5IJjOMZ5Rbnt-SFr7M/s200/tec.social.jpeg" style="display: block; height: 133px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 140px;" /></span></div>
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<span style="font-size: 85%;">Identificando a necessidade de superar o velho paradigama cientifico baseado no cartesianismo e sua mecanicidade carregada de ideologia, necessitamos também a criação de outro tipo de tecnologia, capaz de romper com essa reprodução e libertar o potencial criativo dos trabalhadores.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">Podemos considerar a Tecnologia Social como o modelo de tecnologia desse novo paradigma científico baseado em uma visão sistêmica que busca o bem estar coletivo e da emancipação das partes para o fortalecimento do todo.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;"><strong><span style="color: #009900;">As Tecnologias Sociais devem ser e ter:</span></strong></span></div>
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<span style="font-size: 85%;">* Libertadora do potencial e da criatividade;</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">* Produtos, técnicas e/ou metodologias reaplicáveis;</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">* Focadas às realidades locais;</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">* Elaboradas e implementadas participativamente;</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">* Baixo custo monetário de aplicação;</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">* Resultados comprovados.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">Podemos identificar três níveis de Tecnologias Sociais de geração de trabalho e renda:</span></div>
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<span style="font-size: 85%;"><strong><span style="color: #3333ff;">Produção e prestação de serviços:</span></strong></span></div>
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<span style="font-size: 85%;">* Linha de produção;</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">* Equipamentos e Insumos;</span></div>
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<span style="font-size: 85%;"><strong><span style="color: #3333ff;">Gestão:</span></strong></span></div>
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<span style="font-size: 85%;">* Autogestão financeira e jurídica</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">* Marketing solidário; </span></div>
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<span style="font-size: 85%;"><strong><span style="color: #3333ff;">Arranjos Produtivos e Desenvolvimento Local:</span></strong></span></div>
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<span style="font-size: 85%;">*Comércio Justo;</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">*Microfinanças Solidárias;</span></div>
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<span style="font-size: 85%;"><strong><span style="color: #009900;">Economia Solidária como novo paradigma do pensamento econômico</span></strong></span> </div>
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<span style="font-size: 85%;">Podemos defender a Economia Solidária como um novo paradigma econômico que propõe a construção de um sistema econômico humano, includente e estável capaz de garantir o bem estar coletivo e das próximas gerações e responder aos atuais dilemas ligados à crise do mundo do trabalho, degradação ambiental, miséria, entre outros.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;"><strong><span style="color: #009900;">RTS</span></strong></span></div>
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<span style="font-size: 85%;">A Rede de Tecnologia Social - RTS reúne, organiza, articula e integra um conjunto de instituições com o propósito de contribuir para a promoção do desenvolvimento sustentável mediante a difusão e a reaplicação em escala de Tecnologias Sociais.<br /><br />* Tecnologia Social compreende produtos, técnicas ou metodologias, reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que devem representar efetivas soluções de transformação social.<br />A RTS tem, ainda, o propósito de estimular:<br />* a adoção de Tecnologias Sociais como políticas públicas<br />* a apropriação das Tecnologias Sociais por parte das comunidades<br />* o desenvolvimento de novas Tecnologias Sociais, nos casos em que não existam para reaplicação</span> </div>
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<span style="font-size: 85%;">As instituições que integram a Rede de Tecnologia Social (RTS) assumem os seguintes <strong>princípios:</strong>a) Praticar a democracia, o diálogo, a solidariedade, a descentralização sem subordinação, a acessibilidade plural, a heterogeneidade de diferentes pontos de vista e o empoderamento social.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">b) Buscar o contínuo aperfeiçoamento da Rede, ampliando seus participantes, aprimorando suas práticas e concepções.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">c) Influenciar a elaboração de políticas públicas coerentes com os objetivos da RTS, inserindo a Tecnologia Social na agenda governamental sem substituir o papel do Estado e dos governos.<br />d) Articular os diversos atores sociais das esferas de governo, de empresas, de universidades e institutos de pesquisa, de organizações da sociedade civil e de movimentos sociais, a fim de disponibilizarem e permutarem conhecimentos, bem como pactuarem ações e estratégias relevantes à população envolvida.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">e) Implementar mecanismos de identificação, sistematização, difusão, reaplicação, monitoramento, avaliação e aperfeiçoamento de Tecnologias Sociais e buscar novas soluções para demandas ainda não atendidas.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">f) Contribuir para o desenvolvimento de mecanismos e metodologias que permitam avaliar as Tecnologias Sociais, a fim de repassá-los às populações beneficiárias para o auto-monitoramento de seu uso e reaplicação.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">g) Agregar e articular as competências complementares de seus integrantes.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">h) Identificar e organizar demandas para reaplicação de Tecnologias Sociais, articulando-as com programas, linhas de financiamento e assistência técnica dos órgãos de governo e demais entidades de apoio.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">i) Articular-se com outros espaços existentes a fim de contribuir para potencializar suas ações, bem como deles obter incremento à RTS.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">j) Dispor de um conjunto de Tecnologias Sociais relacionadas a distintas demandas que sirvam de referência a sua implementação pela RTS ou por quaisquer outros agentes, nas diversas regiões do país, respeitando suas características e prioridades.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">k) Garantir a adesão voluntária por manifestação escrita de interesse e respeito aos seus princípios.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">l) Difundir os princípios e ações da RTS em diferentes esferas da sociedade.<br />m) Atualizar e aperfeiçoar continuamente os procedimentos da RTS, registrando e divulgando seus processos e resultados.</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">Fonte: <a href="http://www.itcpfgv.org.br/">www.itcpfgv.org.br</a> e <a href="http://www.rts.org.br/">www.rts.org.br</a></span></div>
</div>
Igorhttp://www.blogger.com/profile/10498003675095195219noreply@blogger.com0